Meditação Ativa/Dirigida

Meditação/imaginação ativa e arquétipo são termos que fazem parte do universo de conceitos e ideias dos estudos do psiquiatra suíço Carl Jung.

Para Jung temos a mente consciente e a inconsciente e a meditação ativa e os arquétipos permeiam o campo do nosso inconsciente, seja ele individual ou coletivo.

A meditação ativa seria uma forma de trazermos à tona as expressões da mente inconsciente do ser enquanto indivíduo, já os arquétipos seriam um modelo de pensamento comum a toda a humanidade, composto de símbolos ou imagens que constituem uma espécie de inconsciente coletivo.

O termo arquétipo se popularizou através de Carl Jung, mas a observação de que existem ideias primordiais que atuam sobre a mente humana é muito mais antiga.

Acredito que arquétipos não são apenas padrões que se repetem em nossas mentes, mas sim consciências primordiais que moldam a experiência humana, pois carregam em si diferentes energias e informações que nos são transferidas desde o nascimento, nos capacitando com todos os recursos que necessitamos para ter uma vida extraordinária.

Cada pessoa nasce sob a influência de um ou mais arquétipos e recebe o potencial para desenvolver todas as suas virtudes. Conhecer essas influências é fundamental para explorarmos esse universo da maneira correta e podermos nos beneficiar de toda a sabedoria e equilíbrio que essas energias nos trazem.

A meditação ativa, por sua vez, é uma das formas de acessarmos essa fonte de conhecimento que habita cada um de nós. O ser humano consegue se expressar de inúmeras formas: podemos falar, nos movimentar, pintar, escrever, dançar! Tudo em nós expressa algo, seja de forma consciente ou inconsciente.

Analisar cada forma de expressão humana é uma forma de entender quem nós somos, como nos sentimos, como nossas mentes processam os acontecimentos e como nós projetamos essas informações para o mundo.

O objetivo da imaginação ativa é dar voz aos lados da personalidade, é dar liberdade para a nossa mente sonhar de olhos abertos, dando voz ao inconsciente de forma consciente. Quando abrimos esse canal de comunicação e nos vemos diante dessas imagens inconscientes e não explicadas muitas questões podem ser iluminadas e padrões de comportamentos escancarados.

Podemos usar a imaginação ativa para decifrar estes conteúdos através de questionamentos, reflexões e do entendimento dos sentimentos e emoções expressados naquele momento.

Este diálogo interno permite compreender melhor quem nós somos e o que podemos fazer para evoluir nos aspectos que assombram nossa mente e que ainda nos são desconhecidos.

Se aqueles que dizem que todas as respostas que buscamos estão dentro de nós estão certos, a meditação ativa e os arquétipos são, sem dúvidas, verdadeiras pontes entre nós e esse universo infinito e desconhecido que nos habita com todas as respostas.

Se você tem vontade de mergulhar no seu inconsciente, venha fazer uma meditação ativa e deixe que o seu eu superior te conduza por esse caminho tão único, lindo e sagrado.

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